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OBRAS

PRëO

arista plástico preo

Santos (SP), 1986 I Vive e trabalha em Santos (SP), Brasil.

Artista visual e muralista, formou-se em Design de interiores pelo Senac Santos. Seu trabalho dialoga com o cotidiano e suas memórias. Sua inspiração vem de suas vivências, música, poesia, o passado e até mesmo a fantasia. Mostrou sensibilidade por pintar recortes (memórias), em pedaços de papelão descartado, onde retrata uma infância que vem sendo esquecida. 


Espalha arte, cor e vida pela cidade para lembrar às crianças a beleza de  pular corda, soltar pipas, pique-esconde, pega-pega. Leon Tolstói que diz "Se queres ser universal, começa por pintar sua aldeia" é o que o artista faz ao deixar a cidade natal cada vez mais colorida. 


Para isso, encabeça alguns projetos pela cidade, em especial pelo Centro Histórico de Santos, uma exposição a céu aberto para que as pessoas pudessem ter contato com a arte. O mais recente "Latino América Santista", em que, como curador e idealizador, reuniu 15 artistas em um coletivo para espalhar murais, instalações e muita arte pelo Centro.
 

ENTREVISTA

Como você entrou para o mundo das Artes? 
Na verdade, meu contato com o desenho começa na  infância, aos 8 anos de idade. Desde então, não me lembro de algum tempo em que eu não estivesse desenhando. Porém, como culturalmente não levamos as crianças a museus e galerias, meu contato mesmo foi somente na vida adulta. Até então minhas inspirações eram quadrinhos e desenhos animados. Aos 23 anos me deparei com o mundo da arquitetura e arte, foi quando me formei em Design de Interiores pelo Senac.
Por um longo período trabalhei com arquitetos e Design, mas ainda não havia me encontrado. No final de 2018 decidi dedicar meu tempo somente à arte. Os murais têm sido a melhor maneira de me expressar. E a arte de rua é libertadora, digo por experiência. A arte de rua não precisa ser somente o graffiti, há diversas possibilidades de intervenção na rua, de forma pública.


O que você entende como Artes Plásticas?
Conheço o termo acadêmico, mas acredito que vai muito além disso. A expressão, seja como for, sempre vai tocar alguém e passar sua mensagem.


Como você define sua Arte? 
Hoje ela é um apanhado de diversas técnicas e expressões, mas tem um conceito muito acadêmico arraigado no meu trabalho, talvez eu seja "um passado vivendo no futuro" [risos]


Quais são suas maiores referências no mundo das Artes?
Acompanho alguns artistas contemporâneos como Aryz, Apolo Torres, Os Gêmeos, Vermelho. Mas minhas maiores inspirações são o impressionismo e pós-impressionismo, os artistas destes movimentos eram de uma genialidade surreal, busco equilibrar os dois.


Quais são os principais temas utilizados em suas obras? E por quê? 
São vivências e bons momentos vividos por mim, a infância, o circo e até a fantasia são temas que mesclam momentos felizes que passei. Acredito que a melhor forma de expressar algo verdadeiro é quando  o  que você pinta é algo seu, o que vem de dentro.

Quais são as principais técnicas utilizadas em seu trabalho? E quais delas você mais gosta de utilizar?

Já experimentei diversos tipos de técnicas, mas as minhas preferidas são pinceladas em acrílico e spray.

O que você busca passar através de suas obras para o espectador? 
Minha intenção é sempre levar o observador a se conectar consigo mesmo de forma afetiva através de uma memória, bons momentos, nostalgia e fantasia.


Quais as melhores e maiores experiências em sua carreira artística?  
Acredito que foi no momento crítico que todos estávamos passando em maio de 2022. Todos tinham medo, então passei a construir uma exposição a céu aberto para que as pessoas pudessem ter contato com a arte, foi quando abri minha primeira exposição individual tendo como título "a vida é uma canção infantil". Foi uma das experiências mais enriquecedoras. 
Já participei e já estive à frente de grandes projetos, mas este teve um grande valor, tanto é que até hoje as pessoas tiram fotos das obras que se espalham pelo Centro Histórico de Santos.


Em sua obra existe um cunho de protesto além do que se é obviamente visto? Se sim, qual? Se não, há algum tema que desperte a sua vontade de protestar?
Nenhum, a não ser o de ter como objetivo abrir os olhos das pessoas para a arte. Acredito que o tema pelo qual mais deveríamos lutar seria a arte, pois somos um país ainda muito pobre de cultura. Precisamos de pessoas mais sensíveis à arte e à cultura, mas entendo que esse é um processo lento e que deve ser feito no dia a dia.


Você tem interesse em fazer uma exposição itinerante? Se sim, como você imagina essa exposição? Saberia dizer qual tema gostaria de abordar? 
Certamente! Tenho praticamente uma caixa de pandora em minha mente. Mas, atualmente, o tema que estou explorando é o sonhar. O que, na verdade, trata-se do encontro de temas já abordados por mim: a infância e o circo. Esse encontro me faz refletir e pensar em algo mais lúdico e fantasioso.


Aonde você almeja chegar como Artista Plástico? 
Olha, desejo ir aonde a arte me levar, mas gostaria de deixar uma marca artística em muitos lugares! 

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